Distúrbio auditivo que ocasiona dificuldades de aprendizagem e socialização é duas vezes mais comum em
meninos do que meninas e pode estar relacionado a outras doenças.
O Déficit do Processamento Auditivo Central (DPAC) é um problema real, que, segundo o American Speech-Language Hearing Association (ASHA), atinge 7% das crianças em idade escolar. Ocasionando sérias dificuldades de aprendizagem e socialização, o distúrbio, pouco conhecido e diagnosticado, já possui tratamento que inclui exercícios de aprimoramento da memória auditiva.
Duas vezes e meia mais comum em meninos do que meninas, de acordo com a ASHA, é um distúrbio que pode coexistir com outras doenças como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Dislexia, Autismo, Transtorno de Linguagem, Transtorno do espectro autismo e vários outros distúrbios cognitivos que levam à comportamentos semelhantes ao DPAC, dificultando a sua identificação e tratamento.
Por isso, o mais apropriado, é uma equipe multidisciplinar, composto por pais, professores, médico, fonoaudiólogo, neurologista, pedagogo, psicólogos, entre outros, para garantir que todos os comportamentos e ações da criança foram observados e considerados, antes de se chegar a um diagnóstico diferencial que inclui uma conduta médica e um planejamento terapêutico.
De acordo com o ASHA, quase 20% da população, entre crianças, jovens e adultos, também devem ter o distúrbio, porém, são poucos os casos diagnosticados e encaminhados para tratamento. Mesmo sendo um distúrbio que impacta negativamente nos processos educacionais, de aprendizado, socialização e trabalho dos indivíduos com problema.
O Déficit do Processamento Auditivo Central (DPAC) é uma falha na percepção auditiva, mesmo em pessoas com audição normal. Totalmente diferente da perda auditiva, é um distúrbio que pode estar associado a dificuldades de aprendizagem, principalmente leitura, escrita, problemas de articulação, dificuldades em seguir instruções e desafios significativos em relação a se comunicar e compreender.
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