14/06/2013

Os cinco sentidos: Audição


DISTÚRBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO

 
Saibam mais sobre o Processamento Auditivo.

Distúrbio auditivo que ocasiona dificuldades de aprendizagem e socialização é duas vezes mais comum em
meninos do que meninas e pode estar relacionado a outras doenças.

O Déficit do Processamento Auditivo Central (DPAC) é um problema real, que, segundo o American Speech-Language Hearing Association (ASHA), atinge 7% das crianças em idade escolar. Ocasionando sérias dificuldades de aprendizagem e socialização, o distúrbio, pouco conhecido e diagnosticado, já possui tratamento que inclui exercícios de aprimoramento da memória auditiva.
Duas vezes e meia mais comum em meninos do que meninas, de acordo com a ASHA, é um distúrbio que pode coexistir com outras doenças como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Dislexia, Autismo, Transtorno de Linguagem, Transtorno do espectro autismo e vários outros distúrbios cognitivos que levam à comportamentos semelhantes ao DPAC, dificultando a sua identificação e tratamento.

Por isso, o mais apropriado, é uma equipe multidisciplinar, composto por pais, professores, médico, fonoaudiólogo, neurologista, pedagogo, psicólogos, entre outros, para garantir que todos os  comportamentos e ações da criança foram observados e considerados, antes de se chegar a um diagnóstico diferencial que inclui uma conduta médica e um planejamento terapêutico.

De acordo com o ASHA, quase 20% da população, entre crianças, jovens e adultos, também devem ter o distúrbio, porém, são poucos os casos diagnosticados e encaminhados para tratamento. Mesmo sendo um distúrbio que impacta negativamente nos processos educacionais, de aprendizado, socialização e trabalho dos indivíduos com problema.

O Déficit do Processamento Auditivo Central (DPAC) é uma falha na percepção auditiva, mesmo em pessoas com audição normal. Totalmente diferente da perda auditiva, é um distúrbio que pode estar associado a dificuldades de aprendizagem, principalmente leitura, escrita, problemas de articulação, dificuldades em seguir instruções e desafios significativos em relação a se comunicar e compreender.

04/06/2013

PRIMEIROS CONTATOS COM LIVROS - O início de tudo.

Depoimento de leitura e escrita


 Irene Weber Donatelli

Do que me lembro , antes dos livros de meu pai no barracão, foi com a minha vizinha, Dona Izaura, professora do 1o ano. Na época, ela apenas me levava para a escola por companhia, não tinha seis anos ainda e todos os dias ia com ela para a escola. Não me lembro quando, mas foi de um momento a outro que estava lendo e ela sugeriu à minha mãe que permitissem eu frequentar a escola, naquela época ,não havia restrições e me aceitaram. Fazia composições através dos quadros e calendários que ela apresentava para a classe.
E assim desde bem pequena, assaltava o criado-mudo de minha avó que abrigava muitos livros e revistas , talvez a curiosidade por elas estarem num lugar que não deveria ser aberto a qualquer momento eu me interessei em saber o que ali estava , eu já sabia ler nessa época, não tão fluente mas folheava aqueles livros muitas vezes e as mesmas por muitas e muitas vezes. Meu pai também adorava ler e trazia toda a coleção de “Seleções” , no barracão onde , além de ferramentas, os guardava além de outras coleções.

Eu me escondia do mundo e viajava com aquelas histórias , inclusive um livro me chamou a atenção


"35 Janelas para o Mundo Seleções do Readers Digest

Não me lembro o autor mas me fascinava ver aquelas imagens de lugares distantes , pessoas diferentes daquelas que conviviam comigo. Sonhava um dia estar lá.








Hoje - gosto de poesia - faço algumas também. Carlos Drummond de Andrade é o meu autor preferido.
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