23/10/2008

Professor EVANILDO CAMPOS BECHARA

“O bom professor não é aquele que ensina, mas o que abre a curiosidade do aluno para que ele mesmo trilhe o caminho dos saber

De acordo com Bechara, ...É preciso que pensem no trabalho do professor. Muitos se preocupam com a apresentação física das escolas e esquecem da alma da escola, que é o professor. É preciso ter melhores condições de trabalho, como aquelas da década de 40 , quando eu comecei. O magistério tinha desconto no Imposto de renda para compra dos livros e viagens de aperfeiçoamento, boas bibliotecas, salários dignos e tempo para estuadar . Hoje o professor é uma máquina de dar aula e , como toda máquina, se esgota.
Este é um trecho da fala do Professor Evanildo Bechara , ganhador do prêmio Professor Emérito 2008. na reportagem do Jornal O ESTADO DE S. PAULO. Quinta-feira, 23 de Outubro de 2008. P.3.
Professor Evanildo Cavalcante Bechara -

Ele começou dar aulas muito cedo, aos 12 anos. E hoje, aos 80 anos, continua no magistério com o mesmo entusiasmo.

21/10/2008

Eloá ...

Pois é, você se foi e de tudo isso podemos tirar uma lição.
Nunca sabemos com quem estamos nos relacionando.

Não conhecemos ninguém de verdade. Situações acontecem e movidos por sentimentos tão diferentes dos que realmente sentimos podem nos levar a cometer atos de vingança, raiva, humilhação, medo de perder, sofrer chacota dos amigos...até onde o ser humano se deixa levar.

Qual a importância daqueles que estão a nossa volta para de um lado, encaminhar para o bem e do outro, para o mal. Que razões explicam tamanha violência com quem de fato se diz que ama.
O que é o amor?

Eloá se foi por conta do amor...amor?


Amar

Que pode uma criatura senão,
senão entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso
sozinho, em rotação universal,
senão rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,um vaso sem flor,
um chão de ferro,e o peito inerte,
e a rua vista em sonho,
e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossaamar a água implícita,
e o beijo tácito, e a sede infinita.

Carlos Drummond de Andrade

04/10/2008

Guia do acordo ortográfico

Se você tem curiosidade para saber sobre a Língua Portuguesa, sua história e o atual acordo com as novas regras acesse o link abaixo:

Guia do acordo
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